(Os
livros da minha cabeceira
Guardam
os anseios do mundo
E
revelam segredos gigantes... )
Calma,
estou procurando
nos
quatro cantos da minha mente
o
sentimento que valha uma leitura
Parece
que meus olhos se fecharam
e
a imagem fixa é ficção...
A
maldade humana corrói!
Perversos
e suas almas vendidas
patéticas
ações patológicas
(há
que se ter uma explicação sociológica!)
Eis
a mente, o labirinto
perigosa
responsável
(ela
ou o destino?)
há
quem diga: “estava escrito!”
Eu
sinto tanto...
eu
vejo tanto,
mas
parece que meus olhos se fecharam
e
tudo é escuro.
Os
quatro cantos da minha mente
mentem!
“há
que se acreditar na bondade humana!
há
que se esperar um sorriso
e
a mão que atravessa o cego!”
Mentem!
Descrente
que estou...
meu
otimismo despetalou
as
flores coloridas desabrocharam no jardim
(nos
quatro cantos há várias delas)
mas
fora dele eu só consigo sentir
o
espinho seco atravessando-me a garganta.
Há
que se enxergar
no
interior
há
que se crer.