Cheira o pirão na panela
salpicado de coentro
harmonia casa adentro
luz entrando na janela
Som de Xangai pela casa
rede, num balanço lento
o pirão experimento
quente como sol em brasa
À poesia de Cancão
atenção lacrimejada
lembranças refugiadas
no sonho do sabiá
Há som e também silêncio
deste céu azul gigante
que me diz o quanto é grande
esta paz que sinto e penso
Enquanto falam, não ouço
perdida no pensamento
que cristaliza o momento
tão feliz de um mero almoço
(Yvanna Oliveira)
Pirão na panela... bem nordestino. Senti saudade do pirão da minha mãe rs
ResponderExcluirBem original. Seu estilo não me lembra nenhum poeta, o que é algo muito bom.
Obrigada, Edy!
ResponderExcluir(Duvido que o pirão da sua mãe seja tão bom quanto o que a minha faz! rss)
bjoo
"Fantástica", sua maneira de escrever de tocar os leitores... sua admiradora número 1...
ResponderExcluirsaudades , xero