quinta-feira, 5 de julho de 2012

Soneto aos sóis que vejo na fotografia


Seus olhos são luzes que me tornam visíveis
Esclarecem-me a alma, enchem-me de fulgor
São sóis à meia noite, são brilho e calor
Raios que cintilam-me sorrisos sensíveis

Seus olhos tem um brilho que prende os meus
As luzes então saltam e se multiplicam
Envolvem nossos corpos que em nuvem faíscam
Tornam-se um só clarão, apagam-se os breus

Eu não canso de vê-los na fotografia
Seus olhos espelhos d'uma alma feliz
Refletem em mim lembranças primaveris

Recordo instantes de graça e simetria
E os olhos marejam de contentamento
Eu os fecho e viajo no meu pensamento.

(Yvanna Oliveira)

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