segunda-feira, 9 de julho de 2012

Nos quatro cantos


(Os livros da minha cabeceira
Guardam os anseios do mundo
E revelam segredos gigantes... )

Calma, estou procurando
nos quatro cantos da minha mente
o sentimento que valha uma leitura

Parece que meus olhos se fecharam
e a imagem fixa é ficção...

A maldade humana corrói!
Perversos e suas almas vendidas
patéticas ações patológicas
(há que se ter uma explicação sociológica!)

Eis a mente, o labirinto
perigosa responsável
(ela ou o destino?)
há quem diga: “estava escrito!”

Eu sinto tanto...
eu vejo tanto,
mas parece que meus olhos se fecharam
e tudo é escuro.

Os quatro cantos da minha mente
mentem!
“há que se acreditar na bondade humana!
há que se esperar um sorriso
e a mão que atravessa o cego!”

Mentem!
Descrente que estou...
meu otimismo despetalou

as flores coloridas desabrocharam no jardim
(nos quatro cantos há várias delas)
mas fora dele eu só consigo sentir
o espinho seco atravessando-me a garganta.

Há que se enxergar
no interior
há que se crer.

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