Contava no chão de barro as pedrinhas
Ouvia de Curupira estorinhas
E com o avô caminhava em chão rude.
Na cabeça caldeirão sobre o pano
A menininha a sorrir satisfeita
Achava as férias no sítio perfeitas
Embora a água nem chegasse ao cano.
Vô soprava o machucão do joelho
Ramalhete de flores de açafrão
O céu n’água do açude feito espelho.
Levava sonho e suor pelas mãos
Pintava a vida no barro vermelho
Regava luz no pequeno Sertão.
Embora a água nem chegasse ao cano.
Vô soprava o machucão do joelho
Ramalhete de flores de açafrão
O céu n’água do açude feito espelho.
Levava sonho e suor pelas mãos
Pintava a vida no barro vermelho
Regava luz no pequeno Sertão.
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