domingo, 13 de janeiro de 2013

Quando não posso encontrar a tua mão


Quando não posso encontrar a tua mão
E os teus olhos não se cruzam mais com os meus
Quando sinto ecoar o som do adeus
A partida me estremece o coração.

Eu não sei quanto de mim que me pertence
Qual a parte de minh'alma que é só tua?
Se me vejo caminhando pela rua
Num reflexo me procuro e o que eu pense

Qualquer coisa que me venha ao pensamento
Me persegue com teus beijos e o sorriso
Então vejo: sou um ser que hoje é diviso

Mas me escuso de maiores argumentos
Te amar é minha paz e é meu tormento
Não há muito que entender, isto é conciso.


Yvanna Oliveira


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