É hora de deixar que a tua máscara
E o riso inconsistente que te sobra
Fazendo acreditar que toda obra
De Deus ou do diabo é uma farsa.
É hora de saber: isto não basta
O intuito, a insistência em ser perfeita
Achando que não deixa nem suspeita
De toda sordidez que lhe perpapassa.
As flores dos teus olhos murcham fácil
As dores dos teus ódios transbordaram
E muitos, quase todos, já reparam
Que o riso, leve, sempre soa falso.
Para que vir forjar esta humildade
Se em tua arrogância há mais verdade?
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